As histórias que eu costumo escrever são tecidas pelas linhas do meu entusiasmo pela literatura, que vivi na infância e que até hoje me estimula a viver, sonhando. Escrever para mim. É como estar do lado avesso das coisas… É ver a vida pelo lado de fora. No mundo dos livros, onde os sonhos habitam, tudo é diferente. Podemos nos transformar a qualquer hora no que quisermos, numa sereia, numa bruxa ou num simples espectador de uma estrela caindo do céu. Quando nós, escritores, criamos uma história, é para que cada palavra se prolongue no gesto, no olhar, e na voz que nos conduzam à imensidão do imaginário, lá, onde fica o ar que respiramos através da criação literária. Sou brasileira, nasci no Rio de Janeiro. Costumo dizer que cresci acreditando em tudo que é mágico. Por isso escrevo para crianças. Meus livros também estão sendo lidos na Colômbia, México, Oriente Médio. Traduzi para o português: “Minha Vida junto a Pablo Neruda”, escrito pela sua esposa Matilde Urrutia”. Sou também jornalista. Ganhei diversos prêmios mas me orgulho de ter sido eleita “Personalidade do Ano Internacional da Criança”, em 1993 recebi o diploma de honra ao mérito no Festival Internacional Film e TV de Nova York, com o programa crianças trabalhadoras, transmitido pelo programa Globo Repórter. Em 2002, ganhei o importante prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. Em 2014, ganhei um dos maiores prêmios da minha vida o da Federação Internacional de Arquivos de TV (FIAT), pelo meu trabalho no programa Arquivo N, da GloboNews. Arrisquei no mundo do cinema e idealizei e roteirizei o filme: “Silêncio no Estúdio”, uma co-produção da Globo Filmes e GloboNews. E em 2020, prêmio Colunistas Brasil, com a campanha Memória Cuidando da Memória. Esse é o meu universo, com o sabor tão especial que só o coração produz e transmite.