E toca o telefone
— Agência literária. — Oi, como vai você? — Bem e você? — Estou bem sim, produzindo muito. Tenho conseguido…
— Agência literária. — Oi, como vai você? — Bem e você? — Estou bem sim, produzindo muito. Tenho conseguido…
— Agência literária. — Ela está? — Ah, é o senhor. Que bom. Sua orelha não está doendo, não? Foi…
— Oi. Por que você está falando tão baixo? — A agente está lendo. — Oba. Vai sair meu contrato…
— Você ligou para Agência Literária. Estamos na Bienal do Livro de São Paulo, mas deixe seu recado. — Sou…
— Agência Literária. — Preciso muito da sua ajuda. — Manda. Como está? Tudo bem com seus livros? — Sim.…
— Agência literária. — Você viu? — O que? — A prestação de contas que chegou! — Dos seus livros?…
— Agência Literária. — Que saudades de você, quanto tempo não falo com você. — É mesmo, você sumiu. Como…
— Agência literária. — Estava torcendo que fosse você. Tudo bem? — Tudo e com o senhor? — Bem, mas…
— Agência literária. — Oi, como vai você? — Desculpa, não reconheci a sua voz. — Não se preocupe, você…
— Alô. — Oi. Ainda bem que você atendeu. Estou tão nervoso. — Por que? São apenas 9 horas da…
— Agência literária. — Oi, como vai você? — Desculpa, não reconheci a sua voz. — Não se preocupe, você…
— Agência… — É da agência literária? — Sim senhora. — Posso me apresentar. — Sim. — Eu sou escritora,…
— Alô. — Ai que bom que você atendeu de novo. — É. — Sim, percebi que você é uma…
— Alô. É da agência literária? — Sim. — É a agente? — Não. — Ela está? — Quem deseja…
— Agência… — Oi. Que bom que foi você quem atendeu. Tudo bem por aí? — Tudo e você como…
— Agência, bom… — Você viu o que ela fez? — …Dia! — Para de brincadeira é muito sério. Você…
(…) — Não posso acreditar nisso! — disse Alice
— Não pode? — disse a Rainha com tom de voz penalizado. — Tente outra vez: respire profundamente e feche os olhos.
Alice riu. — Não adianta fazer isso – disse ela – ninguém pode acreditar em coisas impossíveis.
— Eu diria que você nunca praticou bastante. — disse a Rainha. — Quanto eu tinha a sua idade praticava sempre meia hora por dia. Às vezes me acontecia acreditar em seis coisas impossíveis antes do café da manhã. (…)
Através do Espelho e o que Alice encontrou lá de Lewis Carrol. Tradução de Sebastião Uchoa Leite.
(…) ‘I can’t believe THAT!’ said Alice.
‘Can’t you?’ the Queen said in a pitying tone. ‘Try again: draw a long breath, and shut your eyes.’
Alice laughed. ‘There’s no use trying,’ she said: ‘one CAN’T believe impossible things.’
‘I daresay you haven’t had much practice,’ said the Queen. ‘When I was your age, I always did it for half-an-hour a day. Why, sometimes I’ve believed as many as six impossible things before breakfast.” (…)
Through the looking-Glass by Lewis Carrol. Produced by David Widger
(…) — Não posso acreditar nisso! — disse Alice
— Não pode? — disse a Rainha com tom de voz penalizado. — Tente outra vez: respire profundamente e feche os olhos.
Alice riu. — Não adianta fazer isso – disse ela – ninguém pode acreditar em coisas impossíveis.
— Eu diria que você nunca praticou bastante. — disse a Rainha. — Quanto eu tinha a sua idade praticava sempre meia hora por dia. Às vezes me acontecia acreditar em seis coisas impossíveis antes do café da manhã. (…)
Através do Espelho e o que Alice encontrou lá de Lewis Carrol. Tradução de Sebastião Uchoa Leite.
(…) ‘I can’t believe THAT!’ said Alice.
‘Can’t you?’ the Queen said in a pitying tone. ‘Try again: draw a long breath, and shut your eyes.’
Alice laughed. ‘There’s no use trying,’ she said: ‘one CAN’T believe impossible things.’
‘I daresay you haven’t had much practice,’ said the Queen. ‘When I was your age, I always did it for half-an-hour a day. Why, sometimes I’ve believed as many as six impossible things before breakfast.” (…)
Through the looking-Glass by Lewis Carrol. Produced by David Widger
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